Brasil (Portugues)A Geração Z está impulsionando uma mudança global na percepção da comunidade LGBTQIA+, como revela uma pesquisa recente da Ipsos. Essa mudança geracional se reflete em um maior apoio aos direitos LGBTQIA+ e uma maior identificação com a comunidade, mas também evidencia desafios persistentes, especialmente no que diz respeito aos direitos de pessoas transgênero.
Apoio crescente aos direitos LGBTQIA+: a Geração Z na vanguarda
Esta recente pesquisa sobre as atitudes e a visibilidade LGBTQIA+, realizada em 26 países em fevereiro e março de 2024 com 18.515 adultos, revela um panorama complexo e em evolução. Embora o apoio aos direitos LGBTQIA+ esteja crescendo, particularmente entre as gerações mais jovens, persistem disparidades entre países e grupos demográficos.
As pessoas da Geração Z são mais propensas do que as gerações mais velhas a se identificarem como LGBTQIA+, com 17% globalmente reivindicando essa identidade. Isso contrasta com 11% dos Millennials, 6% da Geração X e 5% dos Baby Boomers. Essa divisão geracional também é evidente nas atitudes em relação à representação LGBTQIA+ na mídia e na publicidade, com as gerações mais jovens expressando maior apoio.
Casamento igualitário: um direito com amplo apoio global
Com relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, o apoio global se mantém forte em 71%, embora varie significativamente de acordo com o país. Por exemplo, a Suécia tem 86% de aprovação, enquanto a Turquia fica para trás com 37%. Da mesma forma, a aceitação do direito de casais do mesmo sexo adotarem crianças também varia entre as nações, com 82% na Tailândia em comparação com 29% na Turquia.
Direitos transgênero: o desafio pendente na luta pela igualdade
No entanto, os temas transgênero encontram mais resistência. Embora 72% globalmente acreditem que pessoas transgênero devam ser protegidas da discriminação, apenas 27% apoiam que atletas transgênero compitam com base em seu gênero autoidentificado.
Rumo a uma maior aceitação LGBTQIA+: um caminho com desafios
Em geral, a pesquisa destaca uma mudança global em direção a uma maior aceitação LGBTQIA+, impulsionada principalmente pelas gerações mais jovens. No entanto, também destaca a necessidade de continuar os esforços para abordar os vieses persistentes, particularmente no que diz respeito aos direitos e à representação de pessoas transgênero.
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