A América Latina demonstra um apoio aos direitos LGBT+ ligeiramente superior à média global, segundo uma pesquisa recente da Ipsos. No entanto, persistem certos desafios na região, particularmente na aceitação dos atletas transgênero que competem de acordo com seu gênero autopercebido.
![Imagen que muestra una pareja de la comunidad LGBT+ en una marcha del Orgullo.](https://prod-ipsosisay-eu-drupal.ipsosisay.com/ipsosisay/s3fs-public/styles/paragraph_big_image_image/public/2024-06/Jun%2024%20Research%20LGBT%2021.jpg?itok=wVlUF0-C)
Apoio aos direitos LGBT+ na América Latina
Na América Latina, a pesquisa da Ipsos sobre atitudes e visibilidade LGBT+ de 2024 revela um panorama diverso. Embora o apoio aos direitos LGBT+ esteja em ascensão, existem diferenças notáveis entre os países.
Por exemplo, globalmente, 72% apoiam a proteção contra a discriminação para pessoas LGBT+. E dos 6 países latino-americanos pesquisados, 4 superam essa porcentagem em pelo menos 4 pontos percentuais: Chile (79%), Brasil (78%), México (77%) e Argentina (76%). Por sua vez, Colômbia (73%) e Peru (71%) se situam muito próximos da média global para este tema.
Casamento igualitário: uma tendência global com nuances locais
O apoio ao casamento igualitário também é alto na região. A Argentina lidera com 81%, seguida de perto pelo Chile (78%) e Brasil (76%). México (69%) e Colômbia (65%) vêm em seguida. Globalmente, o apoio é de 71%, o que coloca esses países latino-americanos em linha com a tendência mundial, com exceção do Peru, onde o apoio é significativamente menor (apenas 52%).
Atletas transgênero: Melhor que em outras regiões
A aceitação de atletas transgênero que competem de acordo com sua identidade de gênero é um tema que divide opiniões no mundo, mas na América Latina parece haver menor resistência ao tema. Segundo a pesquisa, globalmente a aceitação de que atletas trans compitam com base no gênero com o qual se identificam, em vez de fazê-lo de acordo com o sexo atribuído ao nascer, é de 27%. No Chile, Brasil, Colômbia e Argentina, a porcentagem de aceitação foi superior a 30%, enquanto no México foi de 26% e no Peru de 24%.
Conclusões: avanços e desafios na luta pela igualdade
Em resumo, a pesquisa da Ipsos revela que os países latino-americanos analisados demonstram um apoio aos direitos LGBT+ ligeiramente superior à média global, especialmente no que diz respeito à proteção contra a discriminação. De modo geral, a tendência na América Latina reflete a mudança global em direção a uma maior aceitação LGBT+, embora persistam desafios na luta pela igualdade plena.
Fonte: Pesquisa da Ipsos realizada em 26 países em fevereiro e março de 2024 com 18.515 adultos.
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